Vamos Todos Ficar Bem
Teresa Nunes
Travessa de S. Miguel (Junto à Rua de S. Bento da Vitória
Se é certo que as primeiras formas de street art – arte urbana, em português – são o graffiti, com o passar dos tempos diversos outros media foram passando a ser utilizados, desde os pósteres paste up, os autocolantes, os stencils, azulejos, entre muitas outras formas.
Se é certo também que a street art começou por estar associada à marginalidade e ilegalidade, tal foi perdendo peso, tendo começado a ganhar atenção e respeito de toda a comunidade, passando a ser uma verdadeira expressão artística.
Actualmente é vista como uma forma de arte contemporânea e uma forma de activismo.
Com o surgir da pandemia de COVID-19 também a street art quis retratar o assunto. Fui desde os confinamentos, começando a procurar esses apontamentos no Grande Porto, devolvendo-os agora às ruas, sob a forma de paste ups.
Teresa Nunes é uma fotojornalista portuguesa inscrita na Comissão da Carteira Profissional de Jornalista, baseada no Porto. Actualmente alia a sua prática fotográfica ao ensino.
Sempre teve interesse em jornalismo e documentar o mundo através do seu olhar analítico, já desde uma tenra idade, dando os seus primeiros passos com as câmeras analógicas da sua família, fotografando férias, festas, o dia-a-dia e eventos de arte e espectáculo a que assistia.
Tem o grau de Mestre em Direito Público e Internacional concedido pela Universidade Católica Portuguesa. Trabalhou como Advogada durante cerca de dez anos e, em paralelo, dedicava-se já à fotografia.
Em 2017 decidiu embarcar numa nova aventura e perseguir a sua paixão pela Fotografia. Ingressou no Curso Profissional de Fotografia do Instituto Português de Fotografia – Porto, que terminou em Junho de 2019 com a apresentação do projecto CUIDA(DOR), um projecto que mostra a realidade de um cuidador informal, na sua beleza, resiliência e desafios.
Em finais de Setembro de 2020, fundou o Everyday.Portugal, um projecto exclusivamente desenvolvido no Instagram e que visa documentar o quotidiano do país, dando voz aos fotógrafos documentais, fotojornalistas e novos talentos numa plataforma digital para exposição de trabalhos a um maior e diversificado público nacional e internacional.
Participou em exposições colectivas e viu o seu trabalho em publicações como o Expresso, o Observador, a Visão, a Point.51 e o Everyday Everywhere, entre outros. Trabalha para a agência SOPA Images.