As fotos selecionadas, trazem o peso do período em que estive confinado. Angústia, fé, solidão, força, desespero, confusão, tristeza, a tentativa da felicidade nas cores, a escuridão e suas reflexões, esse trabalho exprime bem o que vivi nesse período. As esculturas foram feitas por mim em barro e carregam também toda a carga desse período, um trabalho que considero interessante e doído.
Me chamo Regis Siebra Capibaribe, 49 anos, Brasileiro de Fortaleza no Ceará, Brasil. Hoje, moro em Vila Nova de Gaia. Sou Fotógrafo desde sempre, já jovem usava a máquina de minha mãe, mas iniciei os estudos profissionalizantes em 1998. Sou especializado em alimentos, produtos, natureza, no entanto a minha verdadeira paixão é a foto autoral artística.
Os Meus mestres foram, Chico Gadelha, meu primeiro professor e Ricardo Batista “Cadinho”. Este último ajudou-me a desenvolver o interesse na fotografia de publicidade, através de um curso de luz contínua no Museu da imagem e do som (MIS) em Fortaleza, Brasil.
Trabalhei durante anos como publicitário, desenvolvendo campanhas publicitárias. Hoje me dedico 100% ao trabalho artístico autoral. Tenho um estúdio de criação no Porto, no Centro Comercial Cedofeita
O meu foco primordial na fotografia sempre foi o trabalho de sombra. Trazendo para o campo experimental a realização das mesmas fotografias com diferentes sombras. Procurando destacar os detalhes que só a sombra pode oferecer. Tanto no seu ponto de vista formal, como volumes e curvas, assim como nos seus pontos metafóricos, como intenções e mensagens. Essa visão quase sempre me colocou na contramão da busca pela colocação de onde a luz ficaria, observar mais para sombra me levou a lugares incríveis, obscuros e muitas vezes iluminado também, por que não?
Essa visão me colocou quase sempre em contramão, da procura da imagem pela posição da luz. Mas a observação pela sombra me levou a lugares incríveis, obscuros e muitas vezes (e porque não?) iluminados também.